Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em Adultos

Depende.

O TDAH é um transtorno complexo, e para entender a fundo como ele impacta sua vida é necessário investigar várias áreas – da infância até a fase adulta, passando por estudos, trabalho e relações.

Às vezes, é possível ter uma boa ideia dos sintomas já na primeira conversa, mas o diagnóstico completo pode exigir um tempo maior, com mais de uma consulta. A ideia é que possamos, juntos, traçar um panorama preciso para definir o melhor caminho de tratamento para você.

Eu estaria mentindo se dissesse que o tratamento é barato. Infelizmente, o SUS não disponibiliza medicação para TDAH na maioria das cidades, e os medicamentos com melhor resposta custam mais de R$ 100,00.

O TDAH ainda é um transtorno muito negligenciado e, por isso, o tratamento permanece pouco acessível. Esse cenário está melhorando aos poucos – cada vez surgem mais opções boas de medicamentos genéricos no mercado.

Mas te convido a refletir sobre o impacto do TDAH na sua vida financeira: quantas tarefas deixaram de ser executadas por falta de organização? Quantas compras desnecessárias foram feitas por impulso no último ano? Quantos projetos foram começados e deixados de lado, inacabados?

Se você considerar que esse impacto é significativo, sugiro que priorize seu diagnóstico e tratamento. Podemos, juntos, definir um esquema farmacológico adequado para você, considerando os efeitos terapêuticos, os efeitos colaterais e o custo de cada medicamento.

A consulta online é feita por videochamada, oferecendo o conforto e a praticidade de você poder ser atendido sem sair de casa. Isso significa que você não precisa perder tempo com deslocamentos ou se preocupar com trânsito, além de poder escolher um ambiente calmo e confortável para a conversa.

Após a consulta, as receitas serão enviadas diretamente pelo WhatsApp, exceto alguns tipos de medicamento que precisam ser enviados por correio.

É uma boa ideia. Não é uma exigência, mas pode ajudar muito.

Muitas vezes, quem está do nosso lado observa coisas que nós mesmos não percebemos. O TDAH envolve uma certa dificuldade em notar nossos próprios sintomas com clareza, especialmente os que têm a ver com desatenção e impulsividade.

Por isso, se puder contar com alguém que conheça você bem e que seja de confiança, como um amigo ou familiar, pode ser uma boa opção para deixar o diagnóstico ainda mais completo.

Se possível, traga exames de sangue recentes, assim como relatórios de outros profissionais (como psicólogos ou médicos) e uma lista dos medicamentos que usa atualmente.

Esses documentos são importantes para que possamos planejar o seu cuidado de forma completa e individualizada.

Não, o diagnóstico do TDAH é clínico, ou seja, é feito com base no seu histórico de vida e sintomas. Não há exames de imagem ou sangue que confirmem o diagnóstico.

Porém, alguns exames podem ser solicitados para verificar se há outras condições associadas, como deficiências vitamínicas ou distúrbios do sono, que podem impactar o tratamento e potencializar os sintomas. Esses exames ajudam a compor o cuidado de maneira mais personalizada.

Depende de cada caso. Algumas pessoas, principalmente quem sofre também com ansiedade, podem se beneficiar de um tratamento inicial para ansiedade antes de começarmos o uso de medicação para TDAH, por exemplo.

É sempre uma decisão conjunta, onde levamos em conta não só os sintomas, mas também como você se sente e qual é o seu histórico com tratamentos. O mais importante é garantir que cada etapa seja segura e tenha os melhores resultados para você.

Não é necessário, mas pode ser útil em casos específicos. Em algumas situações, quando há dúvidas no diagnóstico, ou se os sintomas são difíceis de identificar apenas em consulta, a avaliação neuropsicológica é uma ferramenta a mais que ajuda muito.

Mesmo quando o diagnóstico já é claro, a avaliação pode ser interessante para entender melhor o seu perfil cognitivo, o que traz autoconhecimento e pode ajudar no dia a dia.

Não, minha atuação é exclusivamente com adultos.

O TDAH em crianças demanda uma abordagem específica, e meu foco é voltado para o tratamento de adultos, com suas demandas e desafios próprios.

Não, meu atendimento é exclusivamente particular.